Talvez ninguém sinta o que sinto,
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Caroline
Talvez ninguém sinta o que sinto,
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
O choro do riso dos rios
sexta-feira, 25 de julho de 2008
O tudo vazio
Olho para tudo e não vejo nada
olho para o nada e nada vejo.
Será que vejo?
Todos dizem que está aí...
Me olho e nada vejo,
Olho minha imagem e vejo...
um ponto perdido no nada,
ou seria no tudo?
Estou aqui, apenas eu.
Todos me veêm, mas
não enxergo ninguém.
Recluso-me, numa
constante batalha contra mim,
buscando o personagem que sou.
Vejo um mundo vazio de tudo,
todo vazio,
nada cheio,
cheio de nada,
eis minha vida.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Vaga-Lumes
A noite se aproxima,
as casas vão se escurecendo,
as pessoas se recolhendo, mas
dois pontos de luz permancem.
Seus olhos,
a iluminar o poeta
na solidão que escreve
sobre si e para ti.
Seus olhos o iluminam,
lhe mostram o caminho,
mas o caminho é com pedras
para ultrapassar e subir na mais alta.
Do ponto mais alto, enxergará
uma luz ainda acesa, que não dorme.
Será a dela?
Em que estará pensando?
Por que nao dormiu?
Do outro lado, ele
lembra de como seus olhos brilham,
parecem dois vaga-lumes,
uma estrela num céu vazio.
Ah, como brilham...
A noite vai passando,
a cidade despertando,
todos acordando e quando
ele vê de cima da pedra que
ela já dormiu, sonhando,
com o que?Com quem?
E ele não dorme, aguarda a noite,
ansioso, disposto,
corajoso, desejoso
para que possa escrever,
imaginando a sua imaginação.
Marcos Alexandre Andreozzi Müller
domingo, 4 de maio de 2008
2 Meses
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Simples Obra
Por quê torná-la tão comum?
Por quê datar uma obra?
Uma obra não é comum,
é incomum...como o espírito.
A arte não tem explicação,
vem de dentro, da alma, abstração,
o sentimento não tem definição...
Então por quê reduzí-lo a simples palavras?
Então, por quê escrever um poema?
sábado, 18 de agosto de 2007
Ser Imortal
mas ainda vive
Cortam-lhe os braços,
mas ainda vive
Seria um ser imortal o poeta?
Sim, mesmo quando decapitam-no
suas idéias e pensamentos são eternos nas palavras que lhes deram vida.